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Seminário 1° de Maio debate a grave crise política e econômica do Brasil

25/04/2017

Em comemoração aos 10 anos da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e em homenagem ao Dia Internacional do Trabalhador, a Central abriu oficialmente seu IV Seminário 1° de Maio: Os desafios para superar a crise política e econômica do Brasil.   O evento, que acontece em São Paulo, nos dias 24 e 25 de abril, conta com a presença de Ricardo Patah, presidente da UGT; dos vice-presidentes Roberto Santiago, Roberto de Lucena e Antônio Salim dos Reis; além de dirigentes ugetistas de várias secretarias e Estados da federação, sindicalistas de diversas centrais e autoridades políticas. 

Patah ressaltou que a UGT, com a ideologia de romper as barreiras do capital/trabalho, interferindo em políticas públicas com foco na melhoria dos serviços públicos que o Estado teria de oferecer de forma decente para a população, passou, em oito anos, de 300 sindicatos para mais de 1300 entidades filiadas.   

O líder ugetista enfatizou que o Brasil está vivendo uma verdadeira tragédia para o conjunto dos direitos trabalhistas e sociais e que este é o principal desafio imposto ao movimento sindical.  

Segundo Samuel Moreira, representante do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Brasil vive um momento difícil, em que saiu de 5 milhões de desempregados para 12 milhões e que a população está pagando um alto preço.   

Chiquinho Pereira também abordou o tema e enfatizou que é preciso o movimento sindical levantar a cabeça e enfrentar os desafios impostos pelo governo federal. Durante seu discurso, Patah denunciou que, dentro da estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego, existe a venda de cartas sindicais, o que fomenta a grande deficiência do sindicalismo, que é a fabricação praticamente de um sindicato por dia no País, que conta com a conivência da Justiça do Trabalho, instituições que nasceram do movimento sindical.   

Por Fábio Ramalho – Imprensa UGT / Fotos FH Mendes

 


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