Filiada

O DESEMPREGO BATE RECORDE EM ALAGOAS

29/01/2018

 

Segundo dados do Ministério do Trabalho que anunciou números do Caged de 2017 após fechamento de dados de dezembro, Alagoas registrou recorde negativo na demissão em massa de empregos formais com carteira assinada. Tudo isso contabilizando os últimos três anos : 2015, 2016 e 2017. A fonte é o Portal do Ministério do Trabalho http://trabalho.gov.br.

Para se ter ideia, em Alagoas, o setor do comércio em dezembro apenas criou novas 116 vagas no comércio. Em plena temporada de vendas em alta no Natal, empresários descontentes pela política de ajuste fiscal arroxada não ousaram em contratar mais.

Os dados gerais para os últimos três anos são em 2015 menos 4.703 empregos formais, já 2016 registrou 11.765 postos de trabalho a menos. 2017 fechou 8.255 empregos a menos. Ao total 24.693 empregos a menos. São 24.693 famílias com menos renda ou sem renda alguma. O que aponta o aumento da Pobreza no estado.

 

 

O detalhe é que 2015,2016 e 2017 foram exatos os três anos da gestão Renan Filho.Muito pouco, ou praticamente nada, foi feito durante esse governo. E os números comprovam isto.

Para uma comparação simples é o mesmo que a cidade de Mata Grande, uma das mais antigas cidades alagoanas, toda estivesse desempregada. Outro dado é que esse número total de desempregados é maior que a população de 76 cidades alagoanas.

O descaso do governo com a população à prova pelos números do CAGED. Uma triste realidade para os alagoanos trabalhadores. Reflexo da política de ajuste fiscal onde governador se gaba de ter uma cifra bilionária em conta, anunciando obras e ainda dizendo aos quatro cantos que seu governo é impecável.

Já trouxemos este mês os dados da violência que cresceram e são alarmantes, agora os números do desemprego. E a cada semana uma nova informação surge para desconstruir a imagem da Gestão Renan Filho.

Como disse um sociólogo “em Alagoas pelo crescente número de homicídios e desemprego a gente corre o risco de morrer, na se ficar vivo corremos risco de ficar desempregados”.

 

Por Bernardino Souto Maior - 28 de Janeiro de 2018


Compartilhe