Filiada

Lixão de Brasília começa a receber entulhos de obras

29/01/2018

Maior lixão das Américas foi fechado há uma semana; catadores foram retirados do local

Pouco mais de uma semana depois de ser fechado, o Lixão da Estrutural em Brasília começa a receber nesta segunda-feira (29) entulhos de obras. O lixão era considerado o maior da América Latina e o segundo do mundo. Ativo desde a década de 1950, o encerramento das ativiaddes aconteceu oito anos depois de uma determinação da Justiça.

O objetivo da colocação dos entulhos, segundo o Sistema de Limpeza Urbana (SLU) é ajudar na recomposição ambiental do local. A colocação dos entulhos será restrita a pessoas cadastradas no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que terão de depositar o material em espaço pré-definido.

O cadastro deve ser feito junto ao SLU. Até a última quinta-feira, 130 empresas já estavam habilitadas a depositar resíduos no local. O interessado precisa enviar ao SLU dados como a relação de veículos e de equipamentos que serão usados.

Desde que o lixão foi fechado, o SLU iniciou a cobertura do terreno de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. Para evitar novas ocupações, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) está usando drones para monitorar o descarte irregular de lixo.

 

Aterro

 

Desde que o lixão foi fechado, todos os rejeitos serão despejados no Aterro Sanitário de Brasília, em Samambaia, ao lado da DF-080. Os catadores serão transferidos para cinco galpões de reciclagem com capacidade para 1,2 mil trabalhadores cada.

Os trabalhadores receberão até R$ 350 por tonelada comercializada. Além disso, para compensar a redução do material triado por eles, o GDF fornecerá, por seis meses, uma bolsa de compensação financeira de R$ 360,75. Rollemberg ressalta que os catadores que trabalharem cinco vezes por semana, de 4h a 6h ao dia, podem conseguir uma renda de até R$ 1,2 mil.

 


Compartilhe