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Trabalhadores reclamam que a quantidade de luvas está sendo regulada. Rio Saúde diz que repasse foi feito à empresa de limpeza e que salários de profissionais de saúde já foram pagos.

Funcionários terceirizados do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, reclamam que estão sem salário há dois meses. Além disso, eles afirmam que não contam com equipamentos de proteção individual (EPIs) como deveriam.

O problema acontece com os profissionais de saúde, mas também com os trabalhadores do setor de limpeza, que também reclamam de atrasos nos pagamentos.

Os funcionários afirmam que a quantidade de luvas usadas durante o expediente é regulada.

"Salário atrasado, era pra gente receber no quinto dia útil, até agora não recebemos. Fizemos greve, mas eles falam que vão pagar e nunca pagam, todo mês é isso. A gente está na área de frente do Covid, correndo risco, e eles sempre atrasam o pagamento. Sempre falam que pagamento é dia 25, dia 28, e nunca sai o pagamento no dia certo. E a gente não tem os EPIs certos para trabalhar", disse uma funcionária.

A Rio Saúde afirmou por meio de nota que depositou R$ 315 mil na conta da empresa responsável pela limpeza e que está em contato com a empresa para a regularização salarial. Sobre os profissionais de saúde, a Rio Saúde negou os atrasos de salário e destacou que a folha de pagamento de junho saiu dia 7 de julho e que alguns funcionários estão com uma inconsistência de dados bancários.

A empresa da prefeitura também negou problemas com o fornecimento de EPIs aos trabalhadores da unidade, mas que existe uma consciência no uso dos materiais.

Por Lívia Torres, Bom Dia Rio

17/07/2020 09h35  Atualizado há 9 horas