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Paulo Rossi - UGT Paraná

*Paulo Rossi, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Seção Paraná, também é vice-presidente da Fenascon.



1º de Maio: Unidos pelo Trabalho Decente! Um dia de reflexão para a classe trabalhadora.

26/12/2016

A OIT - Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é país membro,  define o Trabalho Decente como sendo:  “Um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna".

 

Desta forma, a UGT - União Geral dos Trabalhadores  acredita que o Trabalho Decente é uma das condições fundamentais para a erradicação da pobreza, acabando com as desigualdades sociais, promovendo o equilíbrio nas relações modernas de produtividade e da comercialização de bens de consumo e serviços e garantindo o estado democrático.

 

Mas, para alcançarmos os valores sociais preconizados pela OIT, a UGT vem promovendo uma ampla discussão nacional, levando às categorias profissionais a importância da manutenção de uma Agenda Sindical dos Trabalhadores. É na esfera do poder legislativo municipal, estadual e federal onde são criadas as Leis que interferem diretamente na vida da população brasileira. Portanto,  é nesse cenário político que a UGT e seus sindicatos filiados firmam suas bandeiras de lutas, como por exemplo: 

 

·         Redução da jornada de trabalho sem redução de salários;

 

·         Salário digno para trabalhadores e aposentados;

 

·         Igualdade de salário para homens e mulheres;

 

·         Fim do fator previdenciário que penaliza os aposentados e aposentadas;

 

·         Ratificação das convenções da OIT que trata dos direitos dos servidores públicos (151) e demissão imotivada (158);

 

·         Redução dos juros e a devida correção do Imposto de Renda;

 

·         Investimentos reais na saúde, educação, segurança, transporte e moradia;

 

- Redução dos juros abusivos dos cartões de crédito;

 

- Reforma tributária e fiscal.

 

Essas são algumas das bandeiras de luta que a UGT considera prioridade para os trabalhadores. Mas, para que haja mudanças de fato, é preciso uma grande união de sindicatos e centrais sindicais para exercer uma vigilância constante no poder legislativo e executivo.

 

Por isso, a UGT convoca os trabalhadores e trabalhadoras a uma reflexão: Qual nosso real papel em nossa comunidade, no nosso bairro, no trabalho, em nossa cidade, no estado e no país? Seremos sempre oprimidos pelo sistema capitalista?

 

É hora de dar um basta! Trabalhadores e Trabalhadoras do campo e da cidade unidos por um Brasil mais digno e mais justo.

 

Em tempo: É inadmissível ações de truculência contra os servidores públicos como as que aconteceram no dia 29/4, em Curitiba. A UGT, como uma central sindical cidadã, ética e inovadora, defende o Estado Democrático de Direito e espera que o bom senso volte a prevalecer entre as partes.

 

Sem motivos para comemorar o 1º de maio, peço para refletirmos: Que país queremos no futuro?

 

 

 

 

 

*Paulo Rossi, Presidente da UGT-PARANÁ. É também presidente do Sineepres, Diretor de Relações Internacionais da Fenascon e Diretor de Relações Sindicais da Feaconspar.

 

 

 

 

 

 


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