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Limpeza é saúde: por que o cuidado com a higiene no ambiente de trabalho é tão importante?

23/09/2020

A pandemia causada pelo Coronavírus afetou o país - e o mundo - em diferentes esferas. Da saúde à economia, os prejuízos são imensuráveis.

 

E, olhando apenas para o recorte do comércio, é possível ver que os números estão longe do projetado para o ano de 2020.

 

 

Segundo dados disponibilizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre o início da pandemia do novo Coronavírus, em março, até julho, os prejuízos do comércio com a crise alcançaram R$ 286,4 bilhões. Embora o cenário tenha melhorado, ainda é cedo para estimar o tamanho do problema real que enfrentaremos no futuro.

 

Com tanta notícia ruim, será que é possível extrair algo de bom dessa fase?

 

Saúde em primeiro lugar

 

Com expectativa de melhorias constantes, nada pode reparar o que foi perdido durante a crise da COVID-19. Será que, ainda assim, foi possível aprender com ela? Para Rui Monteiro, presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo (SEAC-SP), a resposta é um enfático "sim".

 

 

"A preocupação com a saúde precisa ser algo substancial em qualquer corporação. Entretanto, o que víamos era esse pilar deixado de lado constantemente, como se não fosse algo importante", ressalta.

 

A relação entre higiene e saúde já foi constatada há tempos. No ano de 2018 a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontava: lavar as mãos com a frequência correta pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus ou bactérias. E, nesse cenário, sabe-se que seguir regras de higienização vale para ambientes de uso comum: as organizações precisam investir na limpeza do ambiente de trabalho, uma vez que o simples ato previne muitos problemas de saúde.

 

"Muitos foram prejudicados com a COVID-19. Esse acontecimento voltou o olhar para a limpeza de ambientes comunitários: o que pode ser feito para otimizar o processo?", indaga.

 

O primeiro ponto, sem dúvidas, é contar com uma equipe especializada. "Sabemos que quando existe a necessidade de redução de gastos, o orçamento da limpeza pode ser o primeiro a ser 'cortado' e isso não pode acontecer", complementa. "É importante levar em conta que o surto da COVID acabará, porém, outras viroses e gripes continuam circulando. O hábito de higiene que foi criado não pode ser relaxado".

 

"Existem equipamentos e produtos cada vez mais inovadores que auxiliam na produtividade e na qualidade da limpeza que é executada nos ambientes de trabalho".

 

Como protagonista deste movimento em prol da saúde, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) lançou uma série de Manuais de Procedimentos de Limpeza, que trazem informações fundamentais a respeito de procedimentos, equipamentos e produtos químicos indicados. "A pandemia, sem dúvidas, deixará o legado de que limpeza e saúde são fatores diretamente ligados e que a higienização de ambientes tem papel de destaque hoje e no futuro e deve ter continuidade, mesmo após esta pandemia", afirma David James Drake, presidente da Abralimp.

 

A vigilância deve ser permanente, continua Drake. "Sempre falamos que limpeza é essencial para a saúde e o que vimos este ano é a sua comprovação. O mercado de usuários da limpeza não pode flexibilizar ou baixar a guarda".

 

Tendo em vista ressaltar as boas práticas e para sempre relembrar o quão importante é cuidar da limpeza de forma correta, o SEAC-SP está engajado em mostrar que a limpeza profissional é muito diferente da limpeza doméstica, desde a escolha dos equipamentos, dos produtos e principalmente dos processos utilizados. Por isso o SEAC-SP estará lançando no final do ano o selo de qualidade "Limpeza é Saúde", onde as empresas participantes concordarão e atuarão de acordo com a implementação de cuidados tão importantes.

 

 

Saiba mais em https://www.seac-sp.com.br/index.php/comunicacao2/campanha-limpeza-e-saude

 

Foto: Seac-SP / DINO 22 set 2020 13h56


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